Corey Taylor foi o convidado do programa Full Metal Jackie no último
final de semana. Ele comentou todo o trabalho que o Stone Sour teve em
seu álbum conceito duplo, 'House of Gold & Bones' partes 1 e 2, e
também sobre o primeiro ano da Knotfest e sobre a espera dos fãs do
Slipknot por novas músicas. Veja a entrevista:
- Falando sobre a Stone Sour, um álbum conceito duplo, descrito
musicalmente como se o Pink Floyd tivesse encontrado o Alice In Chains, e
ainda acompanhado de uma História em Quadrinhos, soa como um grandioso
marco criativo. Como foi fazer isso tudo?
Corey: Foi algo em que eu já pensava quando estávamos fazendo
Audio Secrecy, e honestamente foi se juntando dos pedacinhos que
sobraram quando estávamos fazendo este álbum. Tinha uma história na
cabeça por algum tempo, e só comecei a tentar muito fazê-la ter forma
[...].
Corey: Eu pensava: “Quer saber, foda-se a Indústria. Se eu quero
fazer algo acima e além do que simples arte mais ainda assim uma ótima
música, e que ligue cada veia artística, o que isto seria?” Comecei a
trabalhar na história bem cedo, mas então várias coisas aconteceram, e
me afastaram de qualquer momento artístico. Paul (Gray) faleceu e depois
de um ano Roy (Mayorga) teve um derrame, então tudo saiu dos trilhos
para mim.
Corey: Bem no meio dos shows do Sonisphere, que estávamos fazendo
com o Slipknot, eu estava pensando sobre o Stone Sour por alguns
motivos e foi neste momento que eu realmente comecei a montar este
quebra cabeças. Pensei na história e nas músicas ainda na estrada.
Quando voltamos estava a ponto de fazer alguns demos. Foi aí que
começamos.
- Agora, com esta experiência de um álbum conceitual, isto abre a porta para o SLIPKNOT talvez fazer um também?
Corey: Talvez. (Risos). Eu não sei. Este deu muito trabalho. Se
for só um álbum conceito, talvez. Este foi como tentar jogar basquete em
uma trincheira: Você sabe o que quer fazer e você quer fazê-lo, mas
você já está quatro pés enterrado no chão. O resultado final é
satisfatório, então fico com o talvez. Detesto dizer “nunca”, já que
quanto mais você anuncia seus planos em voz alta, mais você faz Deus
sorrir. Então é só esperar e ver o que acontece. Fazer isso com cinco
caras já foi um “pé no saco”. Não sei o que diabos ia acontecer com
nove.
- Temos que falar sobre a Knotfest, que aconteceu recentemente.
Você está em Iowa, lar do Slipknot, tocando lá pela primeira vez sem
Paul e ainda por cima era o primeiro show de Randy Blythe (vocalista do
Lamb Of God), após sair da prisão. O quão difícil foi segurar suas
emoções neste primeiro show da Knotfest?
Corey: Foi uma loucura. Dirigi ao local sozinho e primeiro você
começa com o medo: “Deus, será que vai aparecer alguém por lá?”. É seu
próprio evento, mas é ainda maior que você. Você está tentando começar
algo, está tentando preparar o palco para algo que pode viver por vários
anos após você mesmo já ter acabado. A única coisa que eu me preocupava
era: “Vai ter alguém por lá?” Então quando estava dirigindo e vi todas
aquelas pessoas foi um imediato “Graças a Deus” (risos).
Randy foi a primeira pessoa que tentei chamar para o festival, sabendo que este seria seu retorno aos palcos. Ele estava quase borbulhando. Cheguei lá e lhe dei um grande abraço. Conversamos um pouco e ele disse: “Cara, não aguento mais esperar para subir lá e deixar tudo para trás.” Eles fizeram um ótimo show e eu estava muito orgulhoso dele e de sua banda, que conseguiram ultrapassar todos os problemas dos últimos meses.
Randy foi a primeira pessoa que tentei chamar para o festival, sabendo que este seria seu retorno aos palcos. Ele estava quase borbulhando. Cheguei lá e lhe dei um grande abraço. Conversamos um pouco e ele disse: “Cara, não aguento mais esperar para subir lá e deixar tudo para trás.” Eles fizeram um ótimo show e eu estava muito orgulhoso dele e de sua banda, que conseguiram ultrapassar todos os problemas dos últimos meses.
Corey: Eu meio que tive que voltar minha cabeça aos negócios e
perceber que este é o começo de algo que estamos tentando construir.
Queremos que a Knotfest seja uma marca forte quando se trata de
festivais, como a Ozzfest é. Houve muita ansiedade de minha parte para
subir ao palco, mas o público manda essa energia positiva para você, é
como se nos alimentasse. Tocamos com tudo e acho que Paul estaria
orgulhoso.
fonte:The Corey Taylor BR
facebook:
F.C #5 Craig Jones
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